martes, 30 de noviembre de 2010

ninguém mas que uma folha

. Ela era uma folha, só uma folha
O que as unia era ter perecido em inverno uma,
Em verão tropical outra,
Ela era outra folha, só outra folha
 É que não suportava tantos pássaros e refunfuñaba.


E sem dar-se conta marcho-se sozinha, com suas mentiras baixo o braço,
Para ir-se de viagem, outra vez a seu porto natal
 A primavera não lhe atingiu e se mudo,


Calou ao solo e converteu-se em andar e pura vaidade da cidade
Nenhuma tentativa de cantar, sem voz ou demasiado clássica,
Essas folhas não eram dessa árvore estacional

A árvore floresce e distingue-se por sua dita Oxalá possa engendrar mais folhas e mais vitais

No hay comentarios:

Publicar un comentario